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Esse estudo, rápida autobiografia intelectual, permite a seu autor entender como se formaram, para ele, uma filosofia da arte e uma filosofia da existência mediante objetos tão diferentes quanto a crítica de arte, a música de Monteverdi, o pensamento de Mallarmé, a teoria das relações entre as artes na época contemporânea ou a fotografia de paisagem de montanha e do homem em alta montanha. Essa filosofia da existência, nos seus aspectos artísticos, estéticos e éticos, é uma filosofia da liberdade e da perseverança fundada na ideia de uma fragilidade, de uma vulnerabilidade e de uma precariedade da vida humana sempre a ensaiar mediante esforços incessantemente reiterados. Essa filosofia não é fundamentalmente disciplinar ou acadêmica. Ela tampouco saberia ser exclusivamente conceitual, já que ela pode ser construída rente às imagens da pintura, da fotografia e dos textos literários.