J. Neves, Mary Gonçalves Fonseca, Cristovão Teixeira Abrantes
{"title":"法律视野下的跨文化交际课程制作11.645/2008","authors":"J. Neves, Mary Gonçalves Fonseca, Cristovão Teixeira Abrantes","doi":"10.15687/rec.v16i1.62951","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo tem a finalidade de disponibilizar conhecimentos historiográficos sobre o povo indígena Karipuna. Trata de uma possível resposta à política educacional decorrente da Lei 11.645/2008 que estabeleceu a obrigatoriedade do estudo das histórias e culturas indígenas no currículo. Foi elaborado a partir da abordagem qualitativa tendo como procedimento central de fonte dos dados a pesquisa bibliográfica digital. Os interesses teóricos levaram em conta os estudos sobre a política pedagógica intercultural desencadeada pela referida normativa, as contribuições do pensamento de Paulo Freire em interface com leituras que problematizam as lógicas da opressão colonial-capitalista, além de publicações que tratam deste povo indígena. Foi possível verificar por meio de 10 (dez) ocorrências localizadas entre 1749 e 1889 que os Karipuna possuíam formas de viver de acordo com sua tradição cultural com a inserção de alguns costumes ocidentais. Foram representados pelos narradores de forma pendular: ora prestativos, ora “mal selvagens”, elementos que ainda repercutem na atualidade. No decorrer destas “situações-limites” elaboraram diferentes estratégias de resistência ou “inéditos-viáveis” por meio de embates, fugas, encontros amistosos, isolamentos, para assegurar o direito à existência na contemporaneidade. A expectativa é que este trabalho possa contribuir como recurso de conhecimento, problematização e valorização das histórias e culturas indígenas no espaço escolar.","PeriodicalId":30224,"journal":{"name":"Revista Espaco do Curriculo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PRODUZIR CURRÍCULOS INTERCULTURAIS NA PERSPECTIVA DA LEI 11.645/2008\",\"authors\":\"J. Neves, Mary Gonçalves Fonseca, Cristovão Teixeira Abrantes\",\"doi\":\"10.15687/rec.v16i1.62951\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O artigo tem a finalidade de disponibilizar conhecimentos historiográficos sobre o povo indígena Karipuna. Trata de uma possível resposta à política educacional decorrente da Lei 11.645/2008 que estabeleceu a obrigatoriedade do estudo das histórias e culturas indígenas no currículo. Foi elaborado a partir da abordagem qualitativa tendo como procedimento central de fonte dos dados a pesquisa bibliográfica digital. Os interesses teóricos levaram em conta os estudos sobre a política pedagógica intercultural desencadeada pela referida normativa, as contribuições do pensamento de Paulo Freire em interface com leituras que problematizam as lógicas da opressão colonial-capitalista, além de publicações que tratam deste povo indígena. Foi possível verificar por meio de 10 (dez) ocorrências localizadas entre 1749 e 1889 que os Karipuna possuíam formas de viver de acordo com sua tradição cultural com a inserção de alguns costumes ocidentais. Foram representados pelos narradores de forma pendular: ora prestativos, ora “mal selvagens”, elementos que ainda repercutem na atualidade. No decorrer destas “situações-limites” elaboraram diferentes estratégias de resistência ou “inéditos-viáveis” por meio de embates, fugas, encontros amistosos, isolamentos, para assegurar o direito à existência na contemporaneidade. A expectativa é que este trabalho possa contribuir como recurso de conhecimento, problematização e valorização das histórias e culturas indígenas no espaço escolar.\",\"PeriodicalId\":30224,\"journal\":{\"name\":\"Revista Espaco do Curriculo\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-02-15\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Espaco do Curriculo\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.62951\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Espaco do Curriculo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.62951","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
PRODUZIR CURRÍCULOS INTERCULTURAIS NA PERSPECTIVA DA LEI 11.645/2008
O artigo tem a finalidade de disponibilizar conhecimentos historiográficos sobre o povo indígena Karipuna. Trata de uma possível resposta à política educacional decorrente da Lei 11.645/2008 que estabeleceu a obrigatoriedade do estudo das histórias e culturas indígenas no currículo. Foi elaborado a partir da abordagem qualitativa tendo como procedimento central de fonte dos dados a pesquisa bibliográfica digital. Os interesses teóricos levaram em conta os estudos sobre a política pedagógica intercultural desencadeada pela referida normativa, as contribuições do pensamento de Paulo Freire em interface com leituras que problematizam as lógicas da opressão colonial-capitalista, além de publicações que tratam deste povo indígena. Foi possível verificar por meio de 10 (dez) ocorrências localizadas entre 1749 e 1889 que os Karipuna possuíam formas de viver de acordo com sua tradição cultural com a inserção de alguns costumes ocidentais. Foram representados pelos narradores de forma pendular: ora prestativos, ora “mal selvagens”, elementos que ainda repercutem na atualidade. No decorrer destas “situações-limites” elaboraram diferentes estratégias de resistência ou “inéditos-viáveis” por meio de embates, fugas, encontros amistosos, isolamentos, para assegurar o direito à existência na contemporaneidade. A expectativa é que este trabalho possa contribuir como recurso de conhecimento, problematização e valorização das histórias e culturas indígenas no espaço escolar.