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A busca do bem-estar move, desde sempre, os processos de desenvolvimento, os quais conduziram ao incremento notável das comodidades humanas, mas, por outra parte, a uma degradação inédita do ambiente natural. A face mais dramática da degradação é a crise climática, um fenômeno que não pode mais ser considerado um risco do futuro: é uma ameaça do presente. Apesar disso, as respostas práticas têm sido incipientes, por falta de freios sistêmicos. O problema de fundo da crise climática reside nas formas vigentes de suprir as demandas do bem-estar humano e sua solução depende da adoção de modelos compatíveis com a sustentabilidade ambiental. Este texto apresenta argumentos comunitaristas e do decrescimento que atestam ser possível a complementaridade entre bem-estar humano e preservação da natureza. A linha conclusiva é que os argumentos comunitaristas e decrescentistas sobre a compatibilidade entre preservação ambiental e bem-estar humano se sustentam em face dos achados das pesquisas científicas sobre a relação entre a condição econômica e o bem-estar. A técnica de pesquisa é bibliográfica e documental.