{"title":"抵制主导的目光:巴西艺术家ros<s:1> ngela Rennó和电影制作人Maria Augusta Ramos的监狱作品","authors":"M. Harrison","doi":"10.7560/SLAPC3502","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Abstract: This article examines photographic installations by Rosângela Rennó and documentaries by Maria Augusta Ramos as contemporary representations of resistance to visual renderings of the colonialist and neocolonialist encounter. Works such as Rennó’s series Vulgo (1998–1999) and Ramos’s film Juízo (2007) express resistance through the deliberate absence of a frontal, reciprocated gaze. These artists’ aesthetic decisions serve to challenge fixed notions of identity and typecasting around binary opposites of dominant-powerful and marginal-powerless. They become transgressive alternatives to Brazilian identity in the country’s vast history of representation. In the words of John Berger, Rennó and Ramos incorporate contemporary visual alternatives “into social and political memory.” Within the visual politics articulated by bell hooks, these two artists subvert “institutionalized systems of domination” by way of aesthetic interventions. In examining these artists’ works in this framework, this article explores the value of aesthetic interventions in the context of postdictatorship Brazil. Resumo: Este ensaio analisa as instalações fotográficas de Rosângela Rennó e os documentários de Maria Augusta Ramos como representações contemporâneas de resistência. Obras como a série de Rennó intitulada Vulgo (1998–1999) e o documentário Juízo (2007) de Ramos representam oposições intencionais que se estabelecem por meio de uma ausência de olhar recíproco típico de um confronto colonial ou neocolonial. As escolhas estéticas dessas artistas desafiam noções fixas de identidade, se tornando opções transgressoras de identidade brasileira dentro de uma vasta representação histórica nacional. Nas palavras de John Berger, Rennó e Ramos criam alternâncias visuais contemporâneas que se estabelecem “dentro de uma memória sociopolítica”. De acordo com a política visual de bell hooks, essas duas artistas subvertem “sistemas institucionais de dominação” através de suas intervenções estéticas. 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摘要
摘要:本文考察了ros ngela Rennó的摄影装置和Maria Augusta Ramos的纪录片作为当代对殖民主义和新殖民主义遭遇的视觉渲染的抵抗。像Rennó系列的《Vulgo》(1998-1999)和拉莫斯的电影Juízo(2007)这样的作品,通过故意缺少正面的、相互的凝视来表达反抗。这些艺术家的审美决定挑战了固定的身份观念,以及围绕着主导力量和边缘无能为力的二元对立的刻板印象。在巴西漫长的代表性历史中,他们成为巴西身份的另类选择。用John Berger的话来说,Rennó和Ramos将当代的视觉选择“融入到社会和政治记忆中”。在钟钩所表达的视觉政治中,这两位艺术家通过审美干预颠覆了“制度化的统治体系”。在此框架下考察这些艺术家的作品,本文探讨了巴西后独裁时期美学干预的价值。简历:Este enaio analisa as instalações fotográficas de rosngela Rennó e os documentários de Maria Augusta Ramos como representações contemporneas de resistência。Obras como a ssamrie de Rennó instituteculada Vulgo(1998-1999)和documentário Juízo (2007) de Ramos代表oposições intercionais que se estabelecem por meio de uma ausência de olhar recíproco típico de um对抗殖民主义和新殖民主义。由于escolhas has estamicticas dessarstas desafiam noções fixas de identidade,因此,se fernando opções罪过sosoras de identidade brasileira dentro de uma vasta代表 histórica national。Nas palavras de John Berger, Rennó e Ramos criam alternat ncias visuais contemporais neas que se estabelecem“dentro de uma memória sociopolítica”。De acordo com a política visual De bell hooks, essas duas artists subvertem " sistemas instituionais De domina o " atravsamas De suas intervenções estsamticas。与巴西的情况一样,巴西的情况与巴西的情况一样,巴西的情况与巴西的情况一样,巴西的情况与巴西的情况一样。
Resisting the Dominant Gaze: Prison Works by Brazilian Artist Rosângela Rennó and Filmmaker Maria Augusta Ramos
Abstract: This article examines photographic installations by Rosângela Rennó and documentaries by Maria Augusta Ramos as contemporary representations of resistance to visual renderings of the colonialist and neocolonialist encounter. Works such as Rennó’s series Vulgo (1998–1999) and Ramos’s film Juízo (2007) express resistance through the deliberate absence of a frontal, reciprocated gaze. These artists’ aesthetic decisions serve to challenge fixed notions of identity and typecasting around binary opposites of dominant-powerful and marginal-powerless. They become transgressive alternatives to Brazilian identity in the country’s vast history of representation. In the words of John Berger, Rennó and Ramos incorporate contemporary visual alternatives “into social and political memory.” Within the visual politics articulated by bell hooks, these two artists subvert “institutionalized systems of domination” by way of aesthetic interventions. In examining these artists’ works in this framework, this article explores the value of aesthetic interventions in the context of postdictatorship Brazil. Resumo: Este ensaio analisa as instalações fotográficas de Rosângela Rennó e os documentários de Maria Augusta Ramos como representações contemporâneas de resistência. Obras como a série de Rennó intitulada Vulgo (1998–1999) e o documentário Juízo (2007) de Ramos representam oposições intencionais que se estabelecem por meio de uma ausência de olhar recíproco típico de um confronto colonial ou neocolonial. As escolhas estéticas dessas artistas desafiam noções fixas de identidade, se tornando opções transgressoras de identidade brasileira dentro de uma vasta representação histórica nacional. Nas palavras de John Berger, Rennó e Ramos criam alternâncias visuais contemporâneas que se estabelecem “dentro de uma memória sociopolítica”. De acordo com a política visual de bell hooks, essas duas artistas subvertem “sistemas institucionais de dominação” através de suas intervenções estéticas. Ao situar as obras dessas artistas através deste mapeamento, este ensaio aborda o significado dessas intervenções estéticas no contexto do Brasil pós-ditadura.