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O foco deste artigo recai sobre dois trabalhos de campos díspares: o livro LTI: a linguagem do Terceiro Reich, de Victor Klemperer, e o filme Arquitetura da destruição, de Peter Cohen. Ambos lidam com o testemunho e os documentos da Shoah, articulando lugares de memória distintos para elaborar o passado nazista. O cineasta e o filólogo se propõem exercer a tarefa de historiadores da cultura. Para o primeiro, a estética clássica fundamenta a cultura nazista, enquanto para o segundo, o Romantismo o faz. Embora contraditórios, os argumentos se complementam, pois essa dialética está presente na cultura artística moderna que opôs e integrou o clássico e o romântico.