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Vivências de sofrimento e adoecimento em ambiente de trabalho: uma análise do cotidiano profissional de enfermeiras e enfermeiros num contexto pandêmico em dois centros de referência no atendimento a pacientes de Covid-19
Este artigo promove um debate que orbita em torno de conceitos, tais como: risco e sofrimento; subjetividade e experiência; cotidiano e memória; vulnerabilidade e precarização. Buscamos compreender as vivências em ambiente de trabalho de enfermeiros e enfermeiras que atuam desde o início da pandemia de Covid-19 (Coronavirus Disease 2019) em dois hospitais públicos de Goiânia, referências no atendimento a indivíduos vitimados pela doença em questão. Destacamos que a realização das entrevistas teve como pano de fundo um contexto de aprofundamento da precarização e da flexibilização das condições e relações de trabalho desses profissionais, associadas ao vertiginoso aumento do número de casos e óbitos entre esses. Com base na história oral temática, constatamos que esses profissionais – embora essenciais no enfrentamento à pandemia – se encontram atualmente ainda mais vulnerabilizados, individual e coletivamente. Ainda que homens e mulheres nessa categoria de trabalhadores experimentem de forma muito diferente o sofrimento e o adoecimento em seus respectivos cotidianos laborais. Particularmente, em função das desigualdades de gênero no mercado de trabalho.