Maria Julia Pontes Vanuchi, Bianca Depieri, Mirella Mayumi Yazawa, Renata De Souza Jardim, Natália Félix Negreiros, Deolino João Camilo Júnior, José Cândido Caldeira Xavier Júnior
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Foram coletados dados sociodemográficos (idade e sexo) e clínicos (tamanho, tipo de nódulo e localização do tumor) a partir dos formulários médicos de requisição, e os dados anatomopatológicos, por meio dos laudos. Testes de qui-quadrado e G-independência foram realizados para a correlação das frequências das variáveis categóricas e a análise de variância (ANOVA) para verificar diferença nos tamanhos dos nódulos. Resultados: Dos 131 casos analisados, constatou-se que havia 23 neoplasias malignas (17,6%), 28 lesões não neoplásicas (21,3%) e 80 neoplasias benignas (61,1%). A maioria desses tumores afetou pacientes na sexta década de vida, com média de 52 anos, ocorrendo majoritariamente no sexo feminino (81 casos). A glândula parótida (99 casos) foi a mais acometida, sendo a média do tamanho dos nódulos de 2,8 cm. A neoplasia benigna mais encontrada foi o adenoma pleomórfico, com 47 casos (35,9%), enquanto o carcinoma mucoepidermoide configurou a neoplasia maligna mais comum, com 5 casos (3,8%). Conclusão: Houve maior prevalência de tumores benignos de glândulas salivares em pacientes adultos do sexo feminino, sendo a glândula parótida o sítio mais acometido. O adenoma pleomórfico representou o tipo histológico mais frequente, seguido do tumor de Warthin. 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Perfil epidemiológico dos pacientes com tumores de glândulas salivares em Araçatuba e região
Introdução: Os tumores de glândulas salivares pertencem a um grupo de neoplasias raras. Considerando a escassa literatura acerca do assunto, são imprescindíveis estudos que demonstrem os aspectos epidemiológicos desses tumores. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes com tumores de glândulas salivares de Araçatuba e região. Material e Métodos: O estudo utilizou o banco de dados de um laboratório de patologia privado, no período de janeiro de 2016 a junho de 2020, sendo incluídos todos os laudos com diagnóstico de tumor de glândula salivar provenientes de hospitais públicos e privados da cidade de Araçatuba e região. Foram coletados dados sociodemográficos (idade e sexo) e clínicos (tamanho, tipo de nódulo e localização do tumor) a partir dos formulários médicos de requisição, e os dados anatomopatológicos, por meio dos laudos. Testes de qui-quadrado e G-independência foram realizados para a correlação das frequências das variáveis categóricas e a análise de variância (ANOVA) para verificar diferença nos tamanhos dos nódulos. Resultados: Dos 131 casos analisados, constatou-se que havia 23 neoplasias malignas (17,6%), 28 lesões não neoplásicas (21,3%) e 80 neoplasias benignas (61,1%). A maioria desses tumores afetou pacientes na sexta década de vida, com média de 52 anos, ocorrendo majoritariamente no sexo feminino (81 casos). A glândula parótida (99 casos) foi a mais acometida, sendo a média do tamanho dos nódulos de 2,8 cm. A neoplasia benigna mais encontrada foi o adenoma pleomórfico, com 47 casos (35,9%), enquanto o carcinoma mucoepidermoide configurou a neoplasia maligna mais comum, com 5 casos (3,8%). Conclusão: Houve maior prevalência de tumores benignos de glândulas salivares em pacientes adultos do sexo feminino, sendo a glândula parótida o sítio mais acometido. O adenoma pleomórfico representou o tipo histológico mais frequente, seguido do tumor de Warthin. O carcinoma mucoepidermoide foi a neoplasia maligna mais prevalente.