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Nível de proficiência em inglês de professores em formação inicial: um estudo sobre a visão de docentes de um curso de Letras e de especialistas da área
Este trabalho traz um recorte dos resultados de um amplo estudo realizado sobre o nível de proficiência em língua inglesa dos alunos em diferentes etapas do curso de Letras (Português/Inglês) de uma universidade pública, e questiona a relevância da aplicação de testes de proficiência para acompanhar a evolução dos alunos, do processo seletivo à graduação. São discutidas, neste artigo, as vozes de diferentes atores envolvidos direta e indiretamente no contexto investigado, como docentes e coordenador do curso, e especialistas da área de formação de professores e de avaliação em língua estrangeira. De natureza metodológica qualitativa, este trabalho utiliza entrevistas com questões abertas e a triangulação de dados para analisar em profundidade os dados coletados. Entre os resultados, foram identificadas visões distintas sobre o assunto, como um nível de proficiência mínimo variando entre B1 e C1 do Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European Framework of References for Languages – CEFR) a ser atingido no final do curso, as limitações das provas do vestibular e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) diante das habilidades linguísticas necessárias para o curso de Letras e a importância da aplicação de testes de proficiência, em diferentes momentos do curso.