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O trabalho investiga as relações entre origem de classe e chances de vida no Brasil com os dados de mobilidade social da PNAD 2014. Os efeitos da origem foram estimados sob a forma de médias preditas e diferenças proporcionais na renda com um Modelo Linear Generalizado. A magnitude e a evolução entre as coortes dos efeitos total e direto da origem privilegiada na renda coloca em questão o papel equalizador da educação. A origem no topo social tanto impulsiona a renda de quem tem escolaridade superior quanto protege quem fracassa na escola. Os retornos da escolaridade superior e média estão caindo entre as coortes. Esta queda afeta quem ter origem na base social, porém não no topo social. Maior desigualdade originária parece favorecer a vantagem de origem. A menor desigualdade de renda atual, no entanto, não reduziu a vantagem de origem entre a primeira e a última coorte.