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Identidades fraturadas: variações do duplo em Dois Irmãos, de Milton Hatoum
Neste artigo, propomos uma análise das variações do mito do duplo no romance Dois irmãos, de Milton Hatoum, publicado em 2000. Com base nos pressupostos teórico-críticos de Bravo (1997), Rank (2013), Bachelard (1993), Rosset (1999) e Freud (1996), pretendemos demonstrar que, para além do tema dos irmãos gêmeos, o duplo, em Dois irmãos, pode ser lido em mais dois aspectos de duplicidade: a configuração do narrador, que tenta definir sua identidade como espelho do outro, e a imagem da casa em ruínas, espaço que reflete duplamente a decadência da família libanesa, bem como a identidade cultural do imigrante em terra alheia.