Jean-Michel Gouvard, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes
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Neste artigo, comparo as três versões do poema em prosa “L’Horloge”, com o objetivo de melhor compreender as correções feitas por Charles Baudelaire entre 1857 e 1862. Aponto que elas expressam uma crescente ironia e uma rejeição ao lirismo, uma mudança que pode ser explicada pela evolução do projeto do Spleen de Paris, e pela concepção de escrita e poesia que teve o “último Baudelaire”.