Jerry Cristian Gandin, Emílio Merino De Paz Junior
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Montagem, iniciação e análise pós-detonação de artefato explosivo improvisado empregando TATP
Embora ainda pouco frequente, o uso de explosivos caseiros para a prática de crimes no Brasil tem aumentado. Dentre tais explosivos o TATP merece especial destaque pela facilidade de produção, iniciação (explosivo primário) e elevada brisância (equivalente a 0,88 do TNT). Por esse motivo, os Peritos Criminais e Polícias Científicas do país precisam estar preparados para analisar traços de explosivos caseiros, como o TATP, contidos em fragmentos de material detonado. Neste trabalho, cerca de 20 g de TATP foram sintetizados e cerca de 10 g utilizados na confecção de uma “carteira-bomba”, análogo a um artefato utilizado em um evento criminoso real em Curitiba, explodido defronte um dos principais pontos turísticos da cidade. A “carteira-bomba” foi detonada sendo que fragmentos do objeto e do solo no epicentro da explosão foram recolhidos, deixados expostos em ambiente aberto e analisados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), através da técnica do headspace, sem pré-processamento, em intervalos de 3, 5 e 7 h após a explosão. Em todas as amostras foram encontrados traços de TATP evidenciados por picos de boa intensidade e resolução.