Érica Lima Souza, Fernanda Versiani De Rezende, Antônio Carvalho Neto, Carolina Maria Mota Santos
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Comportamentos masculinos não são suficientes: estereótipos de gênero e formação de guetos profissionais para gays e lésbicas
Este trabalho discute a relação entre estereótipos de gênero e guetos profissionais para gays e lésbicas. Estudos nessa temática abrangem debates sobre a divisão sexual do trabalho e desigualdades de gênero, que culminam em preconceito e discriminação. Do mesmo modo, torna-se relevante compreender como se pauta a escolha profissional de gays e lésbicas, e como está relacionada às suas identidades de gênero. A pesquisa, de caráter qualitativo e de natureza descritiva, adotou o método estudo de caso. Foram realizadas 15 entrevistas semiestruturadas com 7 gays (3 com comportamento feminino e 4 com comportamento masculino) e 8 lésbicas (4 com comportamento feminino e 4 com comportamento masculino). Os dados mostraram que os guetos profissionais tendem a se formar acompanhando as identidades de gênero de gays e lésbicas apenas quando se expressam como ser feminino. Comportamentos masculinos não garantem para gays ou lésbicas acesso às funções hegemonicamente ocupadas por homens.