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O artigo problematiza um percurso histórico pontuado por momentos em que a palavra vandalismo serviu para delimitar um mundo que imaginou a si mesmo como civilização. Desenvolve uma genealogia desse conceito, situando conexões entre a invenção do neologismo na França pós-revolucionária, pelo bispo Henri Grégoire, e sua disseminação em manifestos publicados na imprensa periódica ao longo do século XIX e início do XX na França, em Portugal e no Brasil. São discutidos alguns textos do escritor francês Victor Hugo, do historiador português Alexandre Herculano e do crítico literário brasileiro Alceu Amoroso Lima. Tais textos remontam a discussões sobre valores atribuídos ao passado e seus vestígios, concepções de história e memória, ideais de civilização frente à barbárie e caminhos a seguir rumo à consolidação de uma nação.