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As múltiplas escolhas de Alejandro Zambra: leituras comparadas
O artigo tematiza a questão da inespecificidade da narrativa atual no estudo de Múltipla escolha (2017), de Alejandro Zambra, lendo-a comparativamente a textos anteriores do autor e em diálogo com um texto de Oswald de Andrade, da tradição modernista brasileira. O referencial teórico principal parte do diálogo com as questões desenvolvidas por Florencia Garramuño – arte expandida, (in) especificidade do literário e fuga dos lugares de pertencimento – e Josefina Ludmer, com suas teorias acerca do conceito de literaturas pós-autônomas, para avançar nas discussões em torno da escrita híbrida de Zambra. Equilibrando leitura literária e teoria, traçaremos um panorama da prosa de Zambra em perspectiva dialógica com o ideário modernista. Ao final do artigo, propomos compreender a prosa de Zambra dentro de uma poética que reinventa e problematiza a tradição, com isso, dialogando com pressupostos modernos que, a título de exemplo comparativo, levamos à obra de Oswald de Andrade, um possível interlocutor.