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Última guerra ou a guerra para fazer o mundo seguro para a democracia
Parafraseada no título deste texto está uma nota feita por Hannah Arendt em agosto de 1952. Depois de ler Nomos da Terra de Carl Schmitt, Arendt tenta confrontar a ideia de Schmitt de uma guerra justa. No texto, busco reconstruir as leituras de Arendt de diferentes textos de filosofia política dentro do contexto de seu pensamento sobre a relação entre violência e poder, força e lei. A recusa de Arendt em aceitar a existência de uma violência que pode “conquistar” a liberdade e “criar” o direito e a democracia, contradiz a grande tradição dos seguidores de Marx, aos quais Arendt sem dúvida pertence: A violência revolucionária é algo possível? Se sim, como? Por fim, violência como resistência à injustiça traz justiça?