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Na investigação acadêmica/científica, o vago é usualmente tratado como desvio do exato. Na teoria da tradução, isso toma corpo no conceito tradicional de ‘equivalência’ como igualdade a priori e no nível do sistema linguístico. Contra essa visão, retomamos aqui uma aproximação entre o conceito de ‘normas tradutórias’ de Gideon Toury e a concepção de linguagem do Wittgenstein tardio, orientando-nos também pelos comentários do filósofo brasileiro Arley Moreno. Defendemos que o vago tem precedência lógica ante o preciso, na linguagem tout court e na tradução de modo específico. Isso se aplica particularmente aos vetores ‘adequação’ e ‘aceitabilidade’ que Toury apresenta em seu “kit do tradutor” — a partir do conceito de ‘semelhança de família’ do Wittgenstein tardio.