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A RELEVÂNCIA DO SILÊNCIO NO MAGISTÉRIO DE FRANCISCO
O presente artigo, a partir de uma metodologia sintético-hermenêutica, tem como objeto de estudo a relevância do silêncio no magistério do Papa Francisco. Aprofunda a importância do silêncio para o ser humano pós-moderno e para o cristão. Inicia oferecendo alguns elementos da relação entre espiritualidade e pastoral no magistério de Francisco, apresentando os dois inimigos atuais da vida espiritual e da evangelização: o neo-gnosticismo e o neo-pelagianismo, heresias dos primeiros séculos do cristianismo, mas sutilmente presentes na vida da Igreja, segundo Francisco. Em seguida, aborda a pertinência da oração e do silêncio em vista da assimilação pessoal do mistério de Cristo. Enfatiza, ainda, a partir do magistério de Francisco, a urgência da redescoberta do silêncio numa sociedade do barulho que adoece as pessoas, afastando-as de sua própria interioridade e da transcendência. Explica, por fim, o lugar do silêncio na experiência cristã de Deus, relacionando-a com a missão evangelizadora da Igreja em saída. Como conclusão, o artigo apresenta o silêncio como antídoto para o neo-gnosticismo e o neo-pelagianismo.
PALAVRAS-CHAVE: Francisco. Silêncio. Experiência de Deus. Evangelização.