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Linguagem, língua e escrita musical: sobre a pertinência de uma semiótica não verbal
Neste artigo, à luz dos conceitos saussurianos e de pesquisadores da semiótica francesa e musical, apresentaremos reflexões sobre o estatuto do discurso musical enquanto linguagem. Compreendida como um sistema de signos dispostos em oposição ou relação, a linguagem se realiza em múltiplos suportes, verbais ou não verbais, partilhados em sua produção e recepção por comunidades linguísticas, também denominados falantes de uma determinada língua. É a partir desse princípio que procuraremos apresentar a música enquanto linguagem que se realiza em múltiplas línguas: tonais, atonais, modais, baseadas em recortes temperados, mesotônicos ou outros, geradores de estilos e gêneros que se constituem na comunicação daqueles que os compartilham enquanto sistemas significantes e fazem da performance seu ato de fala.