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CONFIGURAÇÃO URBANA NA DISPONIBILIDADE DE LUZ NATURAL NO AMBIENTE CONSTRUÍDO
As formas urbanas são controladas pelos regulamentos que podem não ser suficientes para assegurar o desempenho da luz natural no interior dos ambientes de todos os pavimentos de uma edificação. Diante disso, este artigo analisa a combinação de índices urbanos (índice de aproveitamento – IA, taxa de ocupação – TO e gabarito) e do índice de performance (Autonomia Espacial da Luz Natural – sDA300,50%), considerando cenários de bloco isolado no lote, para a cidade de Florianópolis. Outros parâmetros são avaliados: ângulo de obstrução vertical, porcentagem de céu visível e índice de espaço aberto – OSR, que relaciona a área construída total com a área aberta. Como resultados da pesquisa, são identificados valores de OSR, ângulo máximo de obstrução e porcentagem mínima de céu visível, correspondentes ao sDA igual a 45%, para que cenários de diferentes IA, TO e gabarito, obtenham desempenho satisfatório. As análises realizadas gradualmente permitem desenvolver estratégias específicas por pavimento, colaborando na escolha da configuração mais adequada para uma determinada condição de projeto. Verificou-se que as regras urbanas criadas a partir da escala do lote, restringem a criatividade arquitetônica, pois limitam a disposição dos arranjos espaciais e a geometria das edificações, importantes requisitos para a qualidade arquitetônica, urbana e de conforto.
Palavras-chave: Forma urbana. Índices urbanos. Luz natural.