Norton Nohama, J. Silva, Daiane Priscila Simão-Silva
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O Brasil detém uma das maiores biodiversidades ambientais do mundo e ao mesmo tempo, quando se trata do consumo de biotecnologias, é o segundo país no uso de organismos geneticamente modificados. Este cenário denota um campo fecundo para a aplicação das promissoras tecnologias de edição genética na área ambiental e agropecuária. No entanto, aos benefícios oferecidos pelo uso da técnica, há a necessidade emergente de se elencar os riscos ambientais envolvidos, visando assegurar o seu gerenciamento adequado e a proteção ambiental em termos globais. Nesse contexto, de manipulação de organismos e sistemas vivos, a imprevisibilidade emerge como um dos fatores singularmente problemáticos. Apesar disso, os conflitos éticos que dela emergem podem ser pautados a partir de uma ética da responsabilidade, baseada em um dever primário de precaução sobre as perspectivas futuras possíveis. O presente artigo, a partir do referencial da bioética global, aborda tais imprevisibilidades e conflitos, considerando que o debate em curso sobre as mesmas inovações biotecnológicas para manipulação genética, requer não apenas ampliar o horizonte de análise sobre as questões ambientais, mas também aprofundar as reflexões que levem em consideração aspectos próprios das técnicas de manipulação do genoma em uso, especialmente no desafiante contexto brasileiro, detentor de tão grande biodiversidade.