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Ao analisar a experiência de agrupamentos humanos engajados em causas transformadoras, observa-se que, recorrentemente, as premências do presente não apenas direcionam o olhar ao passado no sentido de diagnosticar obstáculos para modificar a situação corrente, como também na busca por experiências pretéritas que sirvam de inspiração para pensar o futuro. Assumindo este ponto de partida e por intermédio de análises bibliográficas, o manuscrito reflete acerca do itinerário histórico das concepções de utopia e de sua variante, a ucronia, de forma a identificar como estes futuros e passados idealizados dialogam com realidades concretas e com interesses de agrupamentos humanos específicos. Por fim, pondera a respeito da relação entre ucronia e os conceitos de “desacordo-diagnóstico” e de “autoafirmação-inspiração”, de forma a categorizar as estratégias de instrumentalização do passado pelos interesses transformadores e pela práxis política dos movimentos sociais contemporâneos.