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Autoironia e crise em “Bestiário para fagote e esôfago”, poema de Augusto de Campos
Este artigo propõe uma reflexão sobre o tópico da crise como elemento constitutivo da poesia moderna. Embora a problematização das condições desfavoráveis à poesia remonte a tempos anteriores, na modernidade essa questão torna-se um fundamento do próprio fazer poético. Nossa reflexão dá-se por intermédio da análise de “Bestiário para fagote e esôfago”, poema de Augusto de Campos. O intuito é verificar de que modo a crise da poesia é veiculada no poema abordado e observar, nessa veiculação, a recorrência do emprego da autocrítica e da autoironia. Destaca-se, ainda, como a poesia moderna faz do posicionamento autocrítico uma estratégia de autoafirmação. Desse modo, além de se contemplar um proeminente poeta brasileiro, uma questão crucial acerca da poesia moderna é abordada.