“葡萄牙国王不应该放弃卡斯泰拉,让他获得某种优先地位”。葡萄牙和西班牙签署从乌得勒支大会到马德里条约的条约的互惠要求

IF 0.3 Q2 HISTORY
Sónia Borges, José Damião Rodrigues
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O acaso, a distração ou a ignorância do diplomata de Filipe V naquela matéria ou a efectiva intencionalidade resultante dos vários esforços feitos nesse sentido pela diplomacia portuguesa ao longo daquele encontro internacional é algo que não ficou totalmente esclarecido. Contudo, interessa-nos mais a ênfase dada pelo embaixador a esta questão, por nos parecer revelar a necessidade de camuflar as derrotas políticas neste acordo ou até atenuar a perificidade portuguesa naquele congresso. Por outro lado, inaugura também aquele que foi um dos principais pilares da estratégia delineada por D. João V no sentido de garantir uma maior projecção no panorama das casas reinantes europeias utilizando a diplomacia para reclamar prerrogativas de natureza cerimonial relacionadas com o simbolismo e dignidade régia, o que estenderia, naturalmente, à monarquia vizinha. 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摘要

本文的主要目的是分析1715年乌得勒支会议上葡萄牙-西班牙条约中建立的礼仪形式如何有助于在两个伊比利亚法院之间建立一种新的关系模式。在他的回忆录中,大使的约翰·V·d·路易斯·a large,强调的是能和你的同事,伯爵Tarouca在协议和西班牙是第一次被一个英语本,前葡萄牙国王的任命和他们的代表签名。菲利普五世的外交官在这个问题上的偶然、分心或无知,或葡萄牙外交在整个国际会议上在这方面所作的各种努力所产生的实际意图,都没有完全澄清。然而,我们对大使对这一问题的强调更感兴趣,因为我们认为,这表明有必要掩盖该协定的政治失败,甚至削弱葡萄牙在该大会上的边缘地位。另一方面,为也,这是一个由约翰五大支柱的战略,以确保最大的国际形象大使用外交抱怨欧洲王室的特权的皇家仪式与象征意义和尊严,伸展,当然,在君主的邻居。证明它的连续时间暂时还里斯本的年度保养的乌德勒支»,«模式突出,特别是在1725年和1727年谈判达成的协议婚姻伊比利亚双人房,1737年恢复和平和,最后,在1750年马德里条约,我们在工作场合。
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«A Coroa de Portugal não deve ceder a de Castella consentindo-lhe algum género de precedencia». Exigências de reciprocidade na assinatura de tratados entre Portugal e Espanha do Congresso de Utreque ao Tratado de Madrid
O objectivo principal deste artigo passa por analisar o modo como o formulário protocolar estabelecido no tratado luso-espanhol no congresso de Utreque em 1715 contribuiu para instituir um novo modelo de relacionamento entre as duas cortes ibéricas. Nas suas memórias, o embaixador de D. João V, D. Luís da Cunha, evidenciou o facto de ter conseguido, juntamente com o seu colega, o conde de Tarouca, que pela primeira vez num acordo com Espanha fosse redigido um exemplar em língua portuguesa, no qual precedeu a nomeação do rei de Portugal e as assinaturas dos seus representantes. O acaso, a distração ou a ignorância do diplomata de Filipe V naquela matéria ou a efectiva intencionalidade resultante dos vários esforços feitos nesse sentido pela diplomacia portuguesa ao longo daquele encontro internacional é algo que não ficou totalmente esclarecido. Contudo, interessa-nos mais a ênfase dada pelo embaixador a esta questão, por nos parecer revelar a necessidade de camuflar as derrotas políticas neste acordo ou até atenuar a perificidade portuguesa naquele congresso. Por outro lado, inaugura também aquele que foi um dos principais pilares da estratégia delineada por D. João V no sentido de garantir uma maior projecção no panorama das casas reinantes europeias utilizando a diplomacia para reclamar prerrogativas de natureza cerimonial relacionadas com o simbolismo e dignidade régia, o que estenderia, naturalmente, à monarquia vizinha. Provam-no as consecutivas vezes que a corte de Lisboa reivindicou a manutenção do «modelo de Utreque» junto da homóloga madrilena, nomeadamente nos acordos negociados em 1725 e 1727 no duplo matrimónio ibérico, no restabelecimento de paz em 1737 e, por fim, no Tratado de Madrid em 1750, ocasiões que analisaremos neste trabalho.
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