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Autorretrato: narrativas A/r/tográficas e processos de criação em histórias compartilhadas
Este artigo busca compreender o legado familiar – narrativo e imagético – no meu processo de investigação artística chamado Autorretrato – instalação apresentada na exposição coletiva “Tramações”, em 2018, na Galeria Capibaribe do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Faço uma ressignificação de minha história familiar por meio de objetos capturados e criados em lembranças, tais como cartas, memórias escritas e transcritas que compõem o meu imaginário. Neste cenário de recordações também recriei e forjei estórias que foram se unindo à minha história a partir de laços entre mim e meus familiares, especialmente as mulheres que me antepassaram. Por meio da narrativa A/r/tográfica que me permitiu abordar a congruência entre minhas vivências enquanto artista, professora e pesquisadora, fiz a seguinte pergunta: como a ressignificação de narrativas do feminino, no âmbito familiar, contribuíram para o processo de criação da obra Autorretrato e quais questionamentos reverberaram? Partindo disso, tomei como base teórica os Estudos de Gênero e Sexualidades, Memória coletiva e a concepção de Artista Arquivista.