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Esta pesquisa é dividida em três partes. Na primeira delas, faço uma leitura crítica de artigos sobre o fim do verso em Charles Baudelaire com a publicação de O spleen de Paris. Em todos os poemas, escritos em torno do aniversário de 152 anos do livro e 200 anos da morte do autor, além da questão do abandono do verso e a entrada da prosa, é mostrada a relação mais instigante que Baudelaire estabeleceu com a sua contemporaneidade. Na segunda parte, investigo autores contemporâneos que mostram um redobramento dessa questão do fim do verso, sobretudo na cena francesa. Por fim, investigo a relação da montagem de O spleen de Paris e a noção de corpus de Jean Luc-Nancy para ler o hibridismo em dois livros da poeta portuguesa Adília Lopes. A pesquisa não se apresenta de forma completa e apresento neste artigo alguns apontamentos sobre o tema.