Jefferson Carlos Araujo Silva, Mara Dayanne Alves Ribeiro, Luan Nascimento da Silva, H. Pinheiro, L. Bezerra, S. B. Oliveira
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Foram avaliadas as seguintes variáveis: total de casos, Tempo Médio de Permanência Hospitalar (TMPH), número de óbitos, taxa de mortalidade, gastos com internações, total e por dia de internação hospitalar, Gasto Médio por Fratura (GMF) e o Tempo de Internação por Fratura (TIF) em cada região. RESULTADOS: um total de 328.008 idosos sofreram fratura de fêmur no período estudado a região Sudeste lidera em número de casos, óbitos e TIF, o segundo lugar alterna entre as regiões Sul (2015, 2016 e 2020) e Nordeste (2017 e 2019). Em relação ao TMPH, as regiões Norte e Nordeste aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, em todos os anos, ficando acima da média nacional em todos os anos estudados. CONCLUSÕES: há uma discrepância para os casos de fratura de fêmur em idosos entre as regiões brasileiras, seja no número de casos, nos custos ou no total de óbitos. 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Fraturas de fêmur em idosos nas diferentes regiões do Brasil de 2015 a 2020: análise dos custos, tempo de internação e total de óbitos
INTRODUÇÃO: as fraturas de fêmur em idosos geram aumento da demanda funcional nesses indivíduos e são responsáveis por um alto número de internações hospitalares. OBJETIVO: analisar retrospectivamente o total de casos, os custos, o tempo de internação e o total de óbitos por fratura de fêmur em idosos nas diferentes regiões do Brasil de 2015 a 2020. MÉTODOS: estudo ecológico de série temporal e retrospectivo que avaliou os dados de fratura de fêmur em idosos, a partir de dados disponíveis nos sites de Ministério da Saúde. Foram avaliadas as seguintes variáveis: total de casos, Tempo Médio de Permanência Hospitalar (TMPH), número de óbitos, taxa de mortalidade, gastos com internações, total e por dia de internação hospitalar, Gasto Médio por Fratura (GMF) e o Tempo de Internação por Fratura (TIF) em cada região. RESULTADOS: um total de 328.008 idosos sofreram fratura de fêmur no período estudado a região Sudeste lidera em número de casos, óbitos e TIF, o segundo lugar alterna entre as regiões Sul (2015, 2016 e 2020) e Nordeste (2017 e 2019). Em relação ao TMPH, as regiões Norte e Nordeste aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, em todos os anos, ficando acima da média nacional em todos os anos estudados. CONCLUSÕES: há uma discrepância para os casos de fratura de fêmur em idosos entre as regiões brasileiras, seja no número de casos, nos custos ou no total de óbitos. A maior densidade populacional em regiões como Sudeste e Sul, contribuiu para as maiores taxas de fraturas de fêmur em idosos, haja vista que estes também são maioria nessas regiões em comparação as demais.