{"title":"“与艾滋病毒感染者生活在一起似乎很正常”","authors":"Laís Machado de Souza, Marcos Lopes de Souza","doi":"10.46667/renbio.v14i1.558","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo desse estudo foi analisar os discursos sobre as relações afetivo-sexuais entre sorodiscordantes construídos por professoras durante processo formativo envolvendo as questões de sexualidade e saúde. Trata-se de uma pesquisa ancorada nos estudos pós-críticos e pós-estruturalistas em que utilizamos artefatos culturais como mediadores dos momentos formativos realizados com professoras da área de Ciências Naturais, que lecionam a disciplina Educação para Sexualidade em uma escola na cidade de Jequié-BA. Há uma linha tênue entre ignorância, medo e discriminação nos discursos das professoras referentes às relações entre sorodiscordantes, mas também vislumbramos novas perspectivas de problematizações das práticas e discursos que (re)produzem uma cultura estigmatizante daqueles(as) que vivem com HIV/aids e a vivência de seus afetos e prazeres.","PeriodicalId":34022,"journal":{"name":"Revista da SBEnBIO","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"“Parece que é normal conviver com uma pessoa que tem HIV”\",\"authors\":\"Laís Machado de Souza, Marcos Lopes de Souza\",\"doi\":\"10.46667/renbio.v14i1.558\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo desse estudo foi analisar os discursos sobre as relações afetivo-sexuais entre sorodiscordantes construídos por professoras durante processo formativo envolvendo as questões de sexualidade e saúde. Trata-se de uma pesquisa ancorada nos estudos pós-críticos e pós-estruturalistas em que utilizamos artefatos culturais como mediadores dos momentos formativos realizados com professoras da área de Ciências Naturais, que lecionam a disciplina Educação para Sexualidade em uma escola na cidade de Jequié-BA. Há uma linha tênue entre ignorância, medo e discriminação nos discursos das professoras referentes às relações entre sorodiscordantes, mas também vislumbramos novas perspectivas de problematizações das práticas e discursos que (re)produzem uma cultura estigmatizante daqueles(as) que vivem com HIV/aids e a vivência de seus afetos e prazeres.\",\"PeriodicalId\":34022,\"journal\":{\"name\":\"Revista da SBEnBIO\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-06-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista da SBEnBIO\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.46667/renbio.v14i1.558\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da SBEnBIO","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46667/renbio.v14i1.558","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
“Parece que é normal conviver com uma pessoa que tem HIV”
O objetivo desse estudo foi analisar os discursos sobre as relações afetivo-sexuais entre sorodiscordantes construídos por professoras durante processo formativo envolvendo as questões de sexualidade e saúde. Trata-se de uma pesquisa ancorada nos estudos pós-críticos e pós-estruturalistas em que utilizamos artefatos culturais como mediadores dos momentos formativos realizados com professoras da área de Ciências Naturais, que lecionam a disciplina Educação para Sexualidade em uma escola na cidade de Jequié-BA. Há uma linha tênue entre ignorância, medo e discriminação nos discursos das professoras referentes às relações entre sorodiscordantes, mas também vislumbramos novas perspectivas de problematizações das práticas e discursos que (re)produzem uma cultura estigmatizante daqueles(as) que vivem com HIV/aids e a vivência de seus afetos e prazeres.