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Este artigo reflecte acerca da centralidade do espaço relativamente à (in)visibilidade de pessoas LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Queer) através de um estudo de caso na Região Autónoma dos Açores (RAA).A partir de uma análise qualitativa, utilizaram-se entrevistas semiestruturadas para estudar as experiências e percepções de activistas LGBTQ locais, colocando a insularidade enquanto lente de análise para pensar a forma como as sexualidades são situadas num dado contexto espácio-temporal.
A geografia insular revela-se uma ferramenta de análise com elevado potencial ao demonstrar que o isolamento conferido pela condição geográfica ultrapassa os limites da própria geografia, permeando as vivências não heterocisnormativas, isolando-as, e criando aquilo que designo por Activistas-Ilha.