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A Gazeta das Damas (1822) e o estatuto ambíguo da cidadania feminina na 1ª metade do século XIX
O presente artigo propõe-se refletir, a partir de um estudo de caso, um periódico de 1822 dirigido ao público feminino – a Gazeta das Damas de Caetano António de Lemos – sobre um tema que só muito superficialmente tem interessado à historiografia das fases iniciais do Liberalismo português, isto é, em que medida a rutura que se operou no triénio vintista (1820-1823) deu às mulheres uma maior visibilidade pública, trazendo-as, ainda que de forma discreta, para a vida cívica e levando a sociedade a questionar o seu lugar nela.