Thais Marquezoni Ramos, E. Tanaka, E. Carmona, Clara Fróes de Oliveira Sanfelice
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As questões foram analisadas utilizando testes estatísticos e modelos de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Cerca de 99,1% dos estudantes tiveram contato com o tema e 56,3% conhecem alguém que sofreu violência obstétrica. A universidade e as redes sociais foram citadas como as principais fontes de informação. Apenas 10,5% foram capazes de estimar quantas mulheres atualmente sofrem violência obstétrica; 13% conhecem a legislação disponível e 33,04% disseram saber como fazer uma denúncia. Conclusão: Os achados indicam que os acadêmicos possuem conhecimento superficial sobre o tema investigado, ignorando os aspectos epidemiológicos, a legislação vigente no Brasil e os equipamentos disponíveis para a denúncia. 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Conhecimento de acadêmicos de Enfermagem sobre a violência obstétrica
Introdução: A violência obstétrica é um fenômeno multifatorial mundial. É caracterizada pelo tratamento desrespeitoso no contexto das instituições de saúde, durante o ciclo gravídico-puerperal. Dessa forma, identificar o conhecimento dos futuros profissionais de saúde sobre esse tema é uma maneira de contribuir para o desenho de estratégias de ensino que favoreçam uma formação profissional consciente e comprometida com a prevenção e enfrentamento da violência obstétrica. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento de estudantes de enfermagem sobre Violência Obstétrica. Métodos: Pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa, com amostra de 115 acadêmicos de uma universidade pública. Os dados foram coletados com aplicação de instrumento estruturado. As questões foram analisadas utilizando testes estatísticos e modelos de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Cerca de 99,1% dos estudantes tiveram contato com o tema e 56,3% conhecem alguém que sofreu violência obstétrica. A universidade e as redes sociais foram citadas como as principais fontes de informação. Apenas 10,5% foram capazes de estimar quantas mulheres atualmente sofrem violência obstétrica; 13% conhecem a legislação disponível e 33,04% disseram saber como fazer uma denúncia. Conclusão: Os achados indicam que os acadêmicos possuem conhecimento superficial sobre o tema investigado, ignorando os aspectos epidemiológicos, a legislação vigente no Brasil e os equipamentos disponíveis para a denúncia. Esses resultados justificam a qualificação do ensino sobre violência obstétrica no processo de formação desses futuros profissionais, como estratégia de prevenção e combate à violência obstétrica.