Maryse Guedes, S. Alves, A. Santos, Manuela Veríssimo, Andrea Chronis-Tuscano, Christina M. Danko, Kenneth H. Rubin
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Perceções dos psicólogos portugueses acerca da aceitabilidade de uma intervenção dirigida a crianças inibidas em idade pré-escolar
Níveis elevados e estáveis de inibição comportamental em idade pré-escolar associam-se a um risco acrescido de desenvolver perturbações de ansiedade e dificuldades com os pares. O desenvolvimento de intervenções baseadas na evidência para prevenir estas trajetórias inadaptativas têm merecido um interesse crescente. Todavia, estas intervenções ainda não se encontram disponíveis na Europa. Este estudo teve como objetivo explorar as perceções de aceitabilidade dos psicólogos portugueses acerca do componente para crianças do Turtle Program, antes da sua disseminação em Portugal. Dezoito psicólogos foram distribuídos em três grupos focais. Cada grupo foi moderado por um investigador treinado, com base num guião semiestruturado. A análise temática revelou que os psicólogos portugueses reconheceram a necessidade de ultrapassar o enfoque no treino de competências sociais e de promover auto-perceções positivas nas crianças. Globalmente, os psicólogos percecionaram a estrutura, os conteúdos, as atividades e os materiais de intervenção como aceitáveis. Todavia, os participantes recomendaram modificações menores ao nível da articulação com o contexto pré-escolar, do foco na expressão emocional e interação social, da introdução de atividades e materiais criativos. Estes resultados são consistentes com a investigação existente com profissionais oriundos de culturas latinas que apenas sugerem adaptações na forma como as intervenções são apresentadas às crianças.