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O inesperado na espera esperada: relações entre música, escapatória, fratura e cinema a partir da semiótica greimasiana
O presente artigo busca abrir frentes de discussão para repensar a fruição musical de maneira a dar uma possível resposta de cunho prático a uma reflexão feita pelo semioticista Algirdas Julien Greimas em sua obra Da Imperfeição (2002, p. 86), lançada em 1987: “Entre as práticas do gosto socializado, que conduzem à usura das categorias estéticas, e o grande evento, que talvez acontecerá, existirá um caminho pessoal por traçar?” Problematiza-se, dessa maneira, os modos de vivência – principalmente os modos de vivência estética. Diante dessa provocação pontual, a evocar o assunto da originalidade, valemo-nos da proposta semiótica da referida obra – com ênfase nos conceitos de “escapatória” e “fratura” – e da linguagem e do discurso figurativo do cinema – mais precisamente do filme Begin again (Mesmo se nada der certo, 2013, dir. John Carney) – para, assim, por meio da experiência musical coalescente, vislumbrar algum caminho ansiado pela questão acima.