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Diversidade fitoplanctônica e traços funcionais em ecossistemas aquáticos de uma área de preservação do Cerrado brasileiro
As áreas de conservação desempenham um papel importante para conter a perda de habitat e a biodiversidade. No entanto, pouco se sabe sobre a influência dessas áreas nos ecossistemas aquáticos e, principalmente, na comunidade fitoplanctônica. Aqui, exploramos a riqueza, abundância e traços funcionais do fitoplâncton em diferentes ecossistemas aquáticos em uma área protegida em Niquelândia, Goiás (no Cerrado brasileiro). Nós amostramos quatro lagoas, seis riachos e um rio, durante a estação chuvosa e registramos 78 táxons. Nas lagoas predominaram as algas verdes, flagelados mixotróficos e desmídias, enquanto nos riachos e rio predominaram as diatomáceas, as algas verdes e os flagelados mixotróficos. Diferenças entre ambientes lóticos e lênticos foram evidenciadas, para riqueza e densidade, tanto para táxons quanto para traços funcionais. Os traços funcionais mais frequentes nas lagoas foram flagelos e mixotrofia, enquanto que nos riachos e rio, a presença de sílica também foi importante. A maioria das algas registradas foram unicelulares, nanoplanctônicas e com células ovóides e esféricas. Assim, avaliar a diversidade fitoplanctônica é o primeiro passo para o monitoramento de ecossistemas aquáticos em áreas de conservação e para a avaliação de seus efeitos nesses ambientes. Portanto, com esses resultados será possível comparar ecossistemas em áreas protegidas com ecossistemas semelhantes em áreas desprotegidas.