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Os espaços residuais são aqueles lugares apagados do imaginário coletivo urbano, e muitas vezes, negligenciados pela narrativa na qual se inserem. São lugares que sofreram um processo de estigmatização socioespacial vinculado a uma política da exceção. O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre tal fenômeno urbano observado na área da Orla Conde, no Porto Maravilha do Rio de Janeiro. A área sofreu diversas intervenções prévias aos megaeventos sediados na cidade em 2014 e 2016, entre elas a implosão do Elevado Perimetral. Metodologicamente a pesquisa opera discutindo principalmente os conceitos de residualidade e estigmatização urbana, fenômenos que foram observados Orla Conde e parte da região portuária reformada. Os resultados da pesquisa evidenciam a existência resquícios de uma residualidade socioespacial preexistente e que novas formas de residualidade têm surgido na região