想象与语言政治:官方文件中关于土著的意义

Angela Derlise Stübe, Marisa Pierezan
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Para tanto, trabalhou-se com a hipótese de que os esquemas interdiscursivos de repetibilidade – utilizados para refutar o passado e estabilizar o presente –, constantes no discurso sobre, ao criar um lugar para essa política e um lugar imaginário de sujeito indígena, produziram um espaço de tensão, gerando ressonâncias em relação ao imaginário e, consequentemente, em relação à constituição do sujeito indígena e às políticas da educação escolar indígena. A perspectiva discursiva adotada entende o sujeito como cindido, clivado e barrado pela linguagem e trabalha com efeitos de sentido, desvelando a incompletude do discurso e do sujeito. Com as análises, o real da língua, o real da história e o real do sujeito desvelaram que pelo imaginário se constituiu um sujeito indígena que é uma mistura indefinida, um “entre”, um “pertence/não/pertence”. Os documentos produziram um imaginário sobre o sujeito indígena que não é um, nem outro; não é igual, nem diferente. 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摘要

本文旨在理解话语构成中的想象,分析官方文件中对土著主题产生的意义的影响,以及理解想象如何影响土著学校教育的公共政策,并鼓励土著语言的教学和定价。该文件由1999年9月19日CNE/CEB第14号意见和1999年11月10日CEB第3号决议组成,涉及土著学校教育的国家课程指南。因此,我们采用了这样一种假设,即通过为这项政策创造一个场所和一个本土主体的想象场所,包含在关于的话语中的用于反驳过去和稳定现在的交叉重复性方案产生了一个紧张的空间,产生了与想象的共鸣,因此,关于土著学科的构成和土著学校教育政策。所采用的话语视角将主体理解为被语言和具有意义效果的作品所分割、割裂和阻碍,揭示了话语和主体的不完整性。通过分析,语言的真实性、历史的真实性和主体的真实性揭示了想象构成了一个不确定的混合体,一个“介于”、一个“属于/不属于”的土著主体。这些文件产生了一个关于土著主体的想象,既不是一个也不是另一个;不一样,不不同。它不是土著学科,但也不是非土著学科,影响了土著学校教育的政策。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Imaginário e política linguística: sentidos sobre o indígena em documentos oficiais
Este artigo visa compreender o imaginário na constituição do discurso, analisando efeitos de sentidos produzidos sobre o sujeito indígena em documentos oficiais, bem como compreender como o imaginário impacta em políticas públicas para a educação escolar indígena e incentivar iniciativas para o ensino e a valorização das línguas indígenas. O arquivo foi constituído pelo Parecer CNE/CEB nº 14, de 19 de setembro de 1999 e pela Resolução CEB nº 3, de 10 de novembro de 1999, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena. Para tanto, trabalhou-se com a hipótese de que os esquemas interdiscursivos de repetibilidade – utilizados para refutar o passado e estabilizar o presente –, constantes no discurso sobre, ao criar um lugar para essa política e um lugar imaginário de sujeito indígena, produziram um espaço de tensão, gerando ressonâncias em relação ao imaginário e, consequentemente, em relação à constituição do sujeito indígena e às políticas da educação escolar indígena. A perspectiva discursiva adotada entende o sujeito como cindido, clivado e barrado pela linguagem e trabalha com efeitos de sentido, desvelando a incompletude do discurso e do sujeito. Com as análises, o real da língua, o real da história e o real do sujeito desvelaram que pelo imaginário se constituiu um sujeito indígena que é uma mistura indefinida, um “entre”, um “pertence/não/pertence”. Os documentos produziram um imaginário sobre o sujeito indígena que não é um, nem outro; não é igual, nem diferente. Não é sujeito indígena, mas também não é sujeito não-indígena, repercutindo nas políticas da educação escolar indígena.
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