{"title":"身体,政治和领土","authors":"A. Rodrigues, Elder Silva Correia, Fábio Zoboli","doi":"10.29373/sas.v11i00.15375","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente texto pretende cartografar “o poder sobre o corpo da mulher” e “o poder do corpo da mulher”, buscando compreender a constituição do corpo-território a partir de linhas que o atravessam e cortam – os afetos de que é capaz. Para tal, lança mão de duas pinturas da coleção “Atlas” do pintor e ilustrador espanhol Fernando Vicente Sánchez (1963), a fim de pensar a política e o corpo/território a partir de dois signos que historicamente cartografaram a mulher: a maternidade e o sexo. As obras dessa coleção são feitas a partir da pintura de corpos em lâminas cartográficas antigas metamorfoseando assim os corpos a territórios geográficos. Interpelar o corpo da mulher a partir do conceito de território é fundamental para reflexionar a ação política do corpo e sobre o corpo, pois é no e pelo corpo que a política investe enquanto produção de modos de existência.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Corpo, política e território\",\"authors\":\"A. Rodrigues, Elder Silva Correia, Fábio Zoboli\",\"doi\":\"10.29373/sas.v11i00.15375\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente texto pretende cartografar “o poder sobre o corpo da mulher” e “o poder do corpo da mulher”, buscando compreender a constituição do corpo-território a partir de linhas que o atravessam e cortam – os afetos de que é capaz. Para tal, lança mão de duas pinturas da coleção “Atlas” do pintor e ilustrador espanhol Fernando Vicente Sánchez (1963), a fim de pensar a política e o corpo/território a partir de dois signos que historicamente cartografaram a mulher: a maternidade e o sexo. As obras dessa coleção são feitas a partir da pintura de corpos em lâminas cartográficas antigas metamorfoseando assim os corpos a territórios geográficos. Interpelar o corpo da mulher a partir do conceito de território é fundamental para reflexionar a ação política do corpo e sobre o corpo, pois é no e pelo corpo que a política investe enquanto produção de modos de existência.\",\"PeriodicalId\":32379,\"journal\":{\"name\":\"Revista Sem Aspas\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-06-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Sem Aspas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.29373/sas.v11i00.15375\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Sem Aspas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29373/sas.v11i00.15375","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O presente texto pretende cartografar “o poder sobre o corpo da mulher” e “o poder do corpo da mulher”, buscando compreender a constituição do corpo-território a partir de linhas que o atravessam e cortam – os afetos de que é capaz. Para tal, lança mão de duas pinturas da coleção “Atlas” do pintor e ilustrador espanhol Fernando Vicente Sánchez (1963), a fim de pensar a política e o corpo/território a partir de dois signos que historicamente cartografaram a mulher: a maternidade e o sexo. As obras dessa coleção são feitas a partir da pintura de corpos em lâminas cartográficas antigas metamorfoseando assim os corpos a territórios geográficos. Interpelar o corpo da mulher a partir do conceito de território é fundamental para reflexionar a ação política do corpo e sobre o corpo, pois é no e pelo corpo que a política investe enquanto produção de modos de existência.