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O ensino do gênero debate regrado: por práticas escolares democráticas e críticas
Objetiva-se neste artigo discutir um procedimento didático do gênero debate regrado, mais especificamente, seu ensino através de uma sequência didática que visou ao desenvolvimento das capacidades de linguagem para apropriação do gênero enquanto prática social e à promoção de uma formação mais democrática e crítica. Para isso, recorremos à perspectiva teórico-metodológica Interacionista Sociodiscursiva (BRONCKART, 1999, 2008, 2009, 2017), à Didática das Línguas Genebrina (DOLZ; SCHNEUWLY, 2010) e aos postulados freireanos (FREIRE, 1967; GADOTTI, 1996; TORRES NOVOA, 1996; DULLO, 2014; TORRES NOVOA, 2014; RODRIGUEZ, 2014). Este trabalho mostra-se relevante, uma vez que, nas práticas escolares brasileiras, os esforços para a consolidação de uma educação, de fato, democrática e crítica, ainda têm encontrado diferentes desafios e impedimentos. Dessa forma, a proposta de ensino dos gêneros textuais, em especial do debate regrado, revela uma possibilidade de práticas escolares não diretivas, verticais e antidialógicas, mas questionadoras, reflexivas, flexíveis, coconstruídas, em que os alunos possam ser verdadeiros protagonistas em seu meio.