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Necropolítica bolsonarista e discurso autoritário: considerações acerca dos impactos causados às pessoas que vivem com HIV
A proposta deste artigo é, assertivamente, investigar em que modo as ações necropolíticas instituídas ao longo dos dois primeiros anos de governo Bolsonaro permitiram a continuidade da estigmatização e estereotipação das pessoas que vivem com HIV (PVHIV) no Brasil. Propusemos analisar discursos autoritários proferidos pelo presidente da República em 2020, que incute na perpetuação do estigma, na violência da sociedade e negligência do Estado, bem como a violação dos Direitos Humanos, tendo como resultado a marginalização e invisibilidade destes sujeitos. Sob a perspectiva qualitativa dos estudos sociais, considerar-se-á as reflexões suscitadas por Mbembe (2017) para analisar as formas de controle enquanto mecanismo de poder; e por Adorno (1995), para verificar como o discurso excludente de Bolsonaro ameaça esse grupo social.