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A Separação de Componentes no Tratamento de Hérnia Incisional Associada a Diástase dos Retos Abdominais: Caso Clínico
A hérnia incisional é uma sequela tardia possível de ocorrer em qualquer lesão ou incisão na parede abdominal, com uma incidência de 10% a 15%. A coexistência de uma diástase dos músculos retos abdominais com uma hérnia in- cisional da linha média abdominal altera a dinâmica muscular da parede abdominal e é um desafio terapêutico para qualquer cirurgião. Estudos prospetivos recentes recomendam a correção destas duas condições. Se apenas o defei- to herniário for corrigido, sem correção da diástase, há uma grande probabilidade de recorrência herniária a médio e longo prazo.Os autores descrevem um caso de uma volumosa hérnia incisional, após uma laparotomia xifopúbica num homem de 63 anos que apresentava também uma diástase dos retos abdominais e que foi submetido à correção dos 2 defeitos pela técnica de separação dos componentes abdominais, reforçada com colocação de uma prótese de polipropileno. Fazem-se breves considerações a esta técnica que permite o encerramento dos grandes defeitos da linha média com tecidos nativos, e os seus resultados.