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Foi realizado um experimento com alunos universitários em que a tarefa era pontuar um texto curto. Mesmo conhecendo o texto, os alunos o pontuaram de maneiras singulares. Não só os sinais que incidem num mesmo lugar são vários, como os lugares em que incidem os sinais são vários. Essa multiplicidade de possibilidades observada indica que as unidades textuais não estão previamente delimitadas para os alunos e que há margem para escolha de sinais. Nesse texto, procuramos entender os sinais de pontuação como elementos que compõem um sistema em que há escolhas. Essas escolhas, no entanto, não são apenas sintaticamente motivadas: através do conceito de pontuabilidade de Bernardes (2002), encontramos um sujeito que pontua para o outro. Através das formulações teóricas de Nunberg (1990), Dahlet (1995 a 2006), Crystal (2015) e Bredel (2020) acerca do sistema de sinais de pontuação, chegamos ao inventário dos sinais de pontuação, suas funções e o papel do sujeito que pontua.