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Do verso ao berro: vozes de resistências frente ao projeto “civilizatório brasileiro” nos campos da literatura e da música popular
O presente artigo tem por objetivo analisar, na formação cultural brasileira, a linguagem de resistência em épocas distintas, a partir de uma perspectiva decolonial (FANON, 2020), considerando o projeto civilizatório de nação por que passou o Brasil do início do século XIX. Trata-se, assim, de perceber as vozes de resistências que soaram, no início da República, em defesa dos socialmente excluídos com Luiz Gama, na literatura, e com Alberto Nepomuceno, na formação da canção brasileira, e contemporaneamente as expressões literárias de Conceição Evaristo, por meio do conto “A gente combinamos de não morrer”, e o estilo musical do Rap no cenário sociocultural brasileiro.