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Mulher(es) em meio à pandemia: o que as capas das revistas femininas têm a dizer/ensinar?
Em meio à pandemia de Covid-19, quais sentidos se constituem nas capas das revistas femininas? Recuperamos as noções de acontecimento, mega-acontecimento e não-acontecimento jornalístico, bem como estudos sobre gênero, revistas femininas/jornalismo masculino e a importância do estudo das capas. A partir das capas das edições de maio de 2020 de Claudia, Vogue, Marie Claire e Glamour, compreendidas como dispositivos midiáticos que inscrevem textos verbo-visuais e, ainda, como dispositivos discursivos das feminilidades, observamos lugares plurais de representação, os quais sinalizam um discurso essencialista no que tange à compreensão do que é ser mulher, a preponderância de um não-acontecimento frente a um mega-acontecimento, lógicas patriarcais e heteronormativas naquilo que se refere às possibilidades de ser mulher e, ainda, um futuro, pós-pandemia, com possibilidades de ser marcado pela solidariedade e pelo apoio feminino.