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Biografias improváveis: o si mesmo de um outro como imaginação historiadora
A ausência de autobiografias dos escravizados no Brasil é o ponto de partida para a reflexão que introduz a possibilidade de escrever sobre suas vidas passadas usando também a imaginação na produção de uma escritura que de ausente se transforme em presença. Os modos de comunicação, a produção de diálogos com os tempos idos, a percepção de vidas duplamente excluídas no passado e no futuro, e, sobretudo, a premissa da reconstrução do biográfico/autobiográfico pela produção de vínculos, permitem o exercício de reconstruir vidas passadas cujas vozes foram duplamente silenciadas: no seu tempo e no futuro/presente. Estamos propondo, assim, a reescrita de vidas a partir de modos de comunicação produzidos no passado por estes agentes da história, mas cujo registro de suas vozes nem sempre estiveram presentes. Biografias de escravizados como imaginação historiadora.