Stephanie Barbosa Barreto Santos, Maria Carolina Pires de Andrade
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O instrumento foi composto por blocos de questões sociodemográficas, atividades sociais da criança anteriormente à hospitalização, comportamento da criança durante a hospitalização. Outrossim, aderência/aceitação ao tratamento, reação emocional e interesse durante e após intervenção utilizando o brincar. RESULTADOS: Foram entrevistados um total de 37 acompanhantes. Em relação às características sociodemográficas das crianças, 64,9% foram do sexo masculino e a idade de maior frequência foi entre dois a cinco anos. No que se caracteriza o humor da criança perante a hospitalização, antes da intervenção 81,1% relataram choro e 64,9% medo. Por fim, 59,5% dos acompanhantes salientaram ótima aderência/aceitação, 75,7% mencionaram melhora do humor, além de 83,8% classificarem como ótimo o interesse e a interação da criança. 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O brincar como estratégia no atendimento fisioterapêutico da criança hospitalizada sob a percepção do acompanhante: um estudo transversal descritivo
INTRODUÇÃO: Relatar a percepção familiar e/ou do acompanhante em relação à importância da utilização do brincar como recurso no tratamento fisioterapêutico de crianças hospitalizadas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal. A população do estudo foi composta por acompanhantes das crianças admitidas na Enfermaria Pediátrica do Hospital Geral Roberto Santos e em acompanhamento fisioterapêutico. Foram coletados dados secundários para confirmação do tempo de início do atendimento com a equipe de Fisioterapia e dados primários por meio da aplicação de formulário no período de abril a junho de 2022. O instrumento foi composto por blocos de questões sociodemográficas, atividades sociais da criança anteriormente à hospitalização, comportamento da criança durante a hospitalização. Outrossim, aderência/aceitação ao tratamento, reação emocional e interesse durante e após intervenção utilizando o brincar. RESULTADOS: Foram entrevistados um total de 37 acompanhantes. Em relação às características sociodemográficas das crianças, 64,9% foram do sexo masculino e a idade de maior frequência foi entre dois a cinco anos. No que se caracteriza o humor da criança perante a hospitalização, antes da intervenção 81,1% relataram choro e 64,9% medo. Por fim, 59,5% dos acompanhantes salientaram ótima aderência/aceitação, 75,7% mencionaram melhora do humor, além de 83,8% classificarem como ótimo o interesse e a interação da criança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Constatou-se, com base na percepção dos acompanhantes, que o brincar como ferramenta coadjuvante das condutas fisioterapêuticas na enfermaria pediátrica é importante no tratamento da criança hospitalizada, pois melhora o humor, a aceitação, interação/interesse durante e depois intervenção, o que torna o cuidado mais integral e humanizado.