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摘要
奥古斯托·德·坎波斯(Augusto de Campos)的拒绝之诗,按照胡伊多布罗1914年宣言《非奴隶主义》的传统,支配着拒绝的诗歌世界。它定义了一种审美独立的立场,反对商业化,反对传统修辞,反对散漫诗歌。它与任何时代的独立而不同寻常的诗人都是一致的,他们尊重作品的严谨性。奥古斯托的迷你书《NO》表达了贯穿作品的创作张力,一种支持创新的积极消极因素,比如历史先锋派的拆迁潮流。他的作品充满了语言和视觉上的紧张。拒绝诗包含了一种美学和社会程序,它证明了“反”、“反诗”和“边缘”写作的合理性,这些都是先锋派诗歌和社会意识的核心。
A poesia de recusa de Augusto de Campos, na tradição do manifesto de 1914 de Huidobro, non serviam, rege o universo poético da recusa. Define uma posição de independência estética, contra a comercialização, contra a retórica tradicional e contra a poesia discursiva. Alia-se aos poetas independentes e insólitos de qualquer época que respeitam o rigor da composição. O livro mini NÃO de Augusto é expressivo de uma tensão criativa que percorre toda a obra, um negativo positivo que apoia a inovação, como as correntes de demolição praticadas pelas vanguardas históricas. Uma tensão verbivocovisual percorre a sua obra. A poesia da recusa abrange um programa estético e também social, que justifica o “anti”, a “anti-poesia” e a escrita “à margem da margem,” encontrado no cerne da consciência poética e social das vanguardas poéticas.