诗歌中静物的悖论与承诺:关于卢·梅内塞斯和苏珊娜·二重身的阅读笔记

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Paula Glenadel
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摘要

被称为“静物”的绘画流派被一种基本的矛盾心理所包围,这种矛盾心理在不同层面上表现出来。在这篇文章中,我建议在其中两个层面上解决性别的矛盾心理,在我看来,这是关于人、语言和世界之间关系的诗歌思想中最重要和最富有成效的。一是艺术形态转型的历史层面;第二是图像哲学的层次,它在一个可以被称为塑性节奏的脉冲和一个代表性脉冲之间振荡。通过调节这些矛盾心理,诗歌中对静物的挪用(指静物场景的诗歌,或用语言手段解释静物的绘画宇宙特征的诗歌)使我们能够思考艺术与体验的力量和局限性。这将通过阅读鲁梅内塞斯和苏珊娜·多佩尔的诗歌文本来证明。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Paradoxos e promessas da natureza-morta em poesia: notas de leitura sobre Lu Menezes e Suzanne Doppelt
O gênero pictórico chamado de “natureza-morta” está envolvido por uma ambivalência fundamental, que se manifesta em diferentes níveis. Neste artigo, proponho abordar a ambivalência do gênero em dois desses níveis, que me parecem ser os mais importantes e os mais produtivos em termos de um pensamento poético sobre a relação entre homem, linguagem e mundo. O primeiro é o nível da história das transformações das formas artísticas; o segundo é o nível de uma filosofia da imagem em sua oscilação entre uma pulsão que se poderia chamar de ritmo-plástica e uma pulsão representativa. Modulando essas ambivalências, a apropriação da natureza-morta em poesia (poemas que se referem a cenas de natureza-morta ou que interpretam com meios verbais o universo pictórico característico da natureza-morta) permite pensar a potência e os limites da arte em relação à experiência. É o que se procurará demonstrar através da leitura de textos poéticos de Lu Menezes e de Suzanne Doppelt.
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