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Com base em discussões sobre as relações variáveis entre o pensamento e a terra, alavancadas pelo conceito tardio de geofilosofia, elaborado por Gilles Deleuze e Félix Guattari, e em proposições histórico-políticas sobre a formação discursiva e simbólica da região do Nordeste, objetiva-se compreender como alguns poetas contemporâneos encaram os paradigmas que outrora foram responsáveis por atribuir à produção artística de certas localidades as alcunhas de “cultura regionalista” e “tradicionalismo”. As obras de três poetas – Rodrigo Lobo Damasceno, Reuben da Rocha e Josoaldo Lima Rêgo – nortearão o presente ensaio, uma vez que, através de seus trabalhos, questões centrais sobre terra e território nos provocam a repensar a configuração do imaginário nordestino ou mesmo de um imaginário poético pouco apto, de modo geral, a acolher a mobilidade e a instabilidade dos planos e das figuras presentes nos poemas.