Artur De Matos Mulinari, Anny Cristinny Miranda dos Santos Cecato, Gustavo Souza Cangussú, Júlia Ziviani Padovan, Laisa Pissinati Constancio, Taís Silva Pereira, Fernanda Cristina De Abreu Quintela Castro
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Objetivo: Analisar de maneira descritiva, com base em dados secundários, o comportamento da dengue no município de Montanha/ES em meio à pandemia. Material e Método: Estudo transversal descritivo, realizado com informações disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA). Resultados: A dengue não assumiu um comportamento semelhante em 2020 quando comparado ao ano de 2019, sobretudo quando se analisa a partir da Semana Epidemiológica (SE) 37, quando o munícipio de Montanha apresentou números maiores de notificações da dengue em 2019, revelando seu pico na SE 19 e 20, com um total de 35 casos cada. A partir daí, nesse mesmo ano, houve posterior decréscimo, congruente com a sazonalidade do vírus influenza. Agora, no que concerne ao ano de 2020, se percebe comunhão de casos notificados anteriores a SE 11, ou seja, as notificações apresentavam um padrão semelhante ao ano de 2019 e que geralmente ocorre todo ano. Conclusão: S semelhança clínica e laboratorial entre a COVID-19 e a dengue pode ter contribuído na imprecisão do diagnóstico da endemia. Além disso, a realocação de recursos de forma emergencial para controle da progressão da pandemia, como mão de obra, afetou o investimento regular dos programas de rotina preventiva e de controle da dengue no município.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Perfil epidemiológico da dengue em tempos de pandemia da COVID-19 em Montanha – ES\",\"authors\":\"Artur De Matos Mulinari, Anny Cristinny Miranda dos Santos Cecato, Gustavo Souza Cangussú, Júlia Ziviani Padovan, Laisa Pissinati Constancio, Taís Silva Pereira, Fernanda Cristina De Abreu Quintela Castro\",\"doi\":\"10.34019/1982-8047.2021.v47.34733\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A dengue é uma endemia em todo território brasileiro que configura um processo patológico residente e se estabelece uma faixa endêmica. 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Perfil epidemiológico da dengue em tempos de pandemia da COVID-19 em Montanha – ES
Introdução: A dengue é uma endemia em todo território brasileiro que configura um processo patológico residente e se estabelece uma faixa endêmica. Para avaliação, é necessário um sistema de informações sustentado como a epidemiologia, a fim de propiciar organização, direcionar mão de obra, educação e ação coadjuvante na criação de políticas de saúde pública. Considerando o atual cenário de pandemia da COVID-19, em sinergismo com a dengue, fez que tanto a necessidade assistencial das políticas de saúde, quanto a prevenção e tratamento voltados para a endemia perdessem o protagonismo. Objetivo: Analisar de maneira descritiva, com base em dados secundários, o comportamento da dengue no município de Montanha/ES em meio à pandemia. Material e Método: Estudo transversal descritivo, realizado com informações disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA). Resultados: A dengue não assumiu um comportamento semelhante em 2020 quando comparado ao ano de 2019, sobretudo quando se analisa a partir da Semana Epidemiológica (SE) 37, quando o munícipio de Montanha apresentou números maiores de notificações da dengue em 2019, revelando seu pico na SE 19 e 20, com um total de 35 casos cada. A partir daí, nesse mesmo ano, houve posterior decréscimo, congruente com a sazonalidade do vírus influenza. Agora, no que concerne ao ano de 2020, se percebe comunhão de casos notificados anteriores a SE 11, ou seja, as notificações apresentavam um padrão semelhante ao ano de 2019 e que geralmente ocorre todo ano. Conclusão: S semelhança clínica e laboratorial entre a COVID-19 e a dengue pode ter contribuído na imprecisão do diagnóstico da endemia. Além disso, a realocação de recursos de forma emergencial para controle da progressão da pandemia, como mão de obra, afetou o investimento regular dos programas de rotina preventiva e de controle da dengue no município.