Luis Felipe Neves Azevedo, Ana Rosa Costa, S. Vedovello, Guaracy Fonseca Junior, E. Santos, G. Venezian, Mario Vedovello Filho
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RESULTADOS: Profissionais que acompanham seus pacientes em períodos maiores que anualmente, ou que não os acompanham, têm 2,13 vezes (IC 95%: 1,22-3,71) mais chances de utilizar aparelhos de contenção fixos em caso de recidiva (p = 0,0097). Profissionais que tratam da mesma forma os próprios pacientes e os pacientes encaminhados têm mais chances (OR: 1,73; IC 95%: 1,14-2,62) de utilizar aparelhos de contenção fixos em caso de recidiva (p = 0,0097). Houve associação significativa entre o tempo que o profissional identifica o aparecimento das recidivas após a finalização do tratamento e a frequência com que ele acompanha o paciente no período pós-tratamento, sendo a recidiva detectada já no primeiro ano para 52,5% dos ortodontistas (p < 0,05). A maioria dos ortodontistas (93,1%) concordou que os aparelhos de contenção removíveis são mais suscetíveis a recidivas (p < 0,05). 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Conduta dos ortodontistas quanto à frequência das consultas de acompanhamento e à recidiva das más oclusões após o tratamento ortodôntico
OBJETIVO: O presente estudo apresenta um aspecto clínico relevante quanto à frequência das consultas durante o tratamento ortodôntico e de acompanhamento no período pós-tratamento, correlacionando-a com a recidiva da má oclusão. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 404 ortodontistas que responderam a um questionário eletrônico estruturado com questões relacionadas ao tratamento ortodôntico, tipos de aparelho de contenção, tempo de uso, recidivas e formas de retratamento. Os dados foram analisados, inicialmente, por meio de tabelas de distribuição de frequências e por análises de regressão logística simples e múltipla, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Profissionais que acompanham seus pacientes em períodos maiores que anualmente, ou que não os acompanham, têm 2,13 vezes (IC 95%: 1,22-3,71) mais chances de utilizar aparelhos de contenção fixos em caso de recidiva (p = 0,0097). Profissionais que tratam da mesma forma os próprios pacientes e os pacientes encaminhados têm mais chances (OR: 1,73; IC 95%: 1,14-2,62) de utilizar aparelhos de contenção fixos em caso de recidiva (p = 0,0097). Houve associação significativa entre o tempo que o profissional identifica o aparecimento das recidivas após a finalização do tratamento e a frequência com que ele acompanha o paciente no período pós-tratamento, sendo a recidiva detectada já no primeiro ano para 52,5% dos ortodontistas (p < 0,05). A maioria dos ortodontistas (93,1%) concordou que os aparelhos de contenção removíveis são mais suscetíveis a recidivas (p < 0,05). CONCLUSÃO: A maioria dos ortodontistas recomenda o uso de contenção em tempo integral para o resto da vida dos pacientes e realiza acompanhamento anual após o tratamento.